Imagem retirada da internet
Atravessei as paredes... Subi os muros... Desfi-los pedra a pedra... Cada pedra uma realização, uma lembrança do que realmente sou e da estaticidade em que me encontrei. E eram imensas...
Quem ergueu estas paredes? Dei-me ao trabalho de pensar que o que realmente queria não passava de uma ilusão, uma anormalidade de pensamento que por alguma razão fisiológica nunca estava em sintonia com a generalidade das pessoas. Melhor não podia haver...
Quem ergueu estas paredes? Pensei que tivesse sido apanhado numa rede, talvez inocente, das "coisas práticas", do "construir a vida", do buscar um "objectivo" que não era o meu. Esqueci-me que não era o meu...
Quem ergueu estas paredes? As exigências por continuar uma coisa que não era minha, teimosamente pensando que o devia fazer. Julguei-me incapaz de ultrapassar qualquer muro então fui pondo mais pedras, mais peso, mais cimento...
Quem ergueu estas paredes? Acho que fui eu...
"Mas sobreviver é pouco. Não é? Acordar de manhã e rastejar até à morte. Sobreviver é não viver de todo. E também tenho medo disso. Medo de sobreviver a uma vida sem vida."
Podem acompanhar a música com letra aqui
Além da parede, a liberdade.
ResponderEliminarAlém da liberdade, o sonho.
Além do sonho, a vida.
Há quem ouça mesmo através das paredes. E as paredes têm janelas. Janelas que abrem. Janelas que são liberdade. E sonho. E vida...
Às vezes basta abrir as asas... e voar :)